Usar o que “está na moda” é já por si, “estar fora de moda”. Como traduzir o conceito in/ out ? Sensibilidade estética. A apologia do estilo intemporal – do sermos iguais a nós mesmos, sem o subterfúgio estereotipado catalisador de personalidade. Se há criadores que se “descolam” dos padrões, numa linguagem muito própria, à mercê da criatividade, outros admitem não deixar de ter em conta as “correntes de gosto” gerais. (O inconsciente colectivo das tendências.) A moda democratizou-se, e tornou-se um mix de influências, que muitas vezes revisitam o passado. Um fenómeno cíclico de reinterpretação permanente. Nada é mais deprimente, do que usar “o que se usa”. Será a globalização cultural uma engrenagem de estupidez estética colectiva? Viva o kitch e o minimalismo, o casual e o trendy! A fusão original de tudo o que nos apetecer. Em consciência. Por isso, eu adoro os estilistas! O conceito cortado em tecido. A liberdade do vestuário, feito forma de expressão. Quem somos? Como comunicamos