Quando me propus divulgar as peças E.I.G. através de um blog, instintiva e inconscientemente, mergulhei num universo de blogs de moda, até então desconhecido para mim.
A oferta, era mais que muita, mas alguns deles, continuo a seguir até hoje.
O blog da Cami, o da Ana Clara; Meninas da Chocolate da Helena; o Dia de Beauté da Vic; Hit girls, Oficina do Estilo; Garotas estúpidas, etc.
Uma particularidade curiosa: o facto de todos serem brasileiros!
Não deixei de ficar surpreendida.
Será que as portuguesas não são vaidosas (ou não se assumem?), não gostam de moda, estilo, beleza?
“Dondoquices” de rapariga, não são coisa só para “tias”!
É lógico que não é esse o motivo, mas a verdade, é que apesar do potencial dos nossos designers, da qualidade de materiais e matérias-primas (que pouca gente conhece, e o estrangeiro reconhece!), e do livre acesso a tudo o que é marcas internacionais, basta olhar de relance para qualquer banca de revistas, para perceber que Portugal tem ainda um longo caminho a percorrer para estabelecer a ponte “comunicação” moda - consumidor comum.
De entre as dezenas de revistas femininas apenas três, na minha opinião, podem considerar-se também “revistas de moda”: Elle, Maxima e Vogue.
Publicações de cultura urbana, com moda e boa fotografia, destaco a Dif, a Parq e a Zoot. Esta ultima, escrita e inglês.
O resto é paisagem.
Mas a internet chegou para acabar com as fronteiras, e abrir as portas à globalização real/ virtual de povos, culturas, estilo e comportamento.
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