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moda lisboa 33 – dia 4

(o HIPERFASHION criou uma pagina especial para a minha reportagem, na integra:ver aqui!)


dia 4

O brilho do Sol, o céu azul e o mar imenso que se estende ao horizonte, fazem de Cascais o cenário perfeito para a apresentação das tendências para o próximo Verão.

Lara Torres, no espaço Lab, brinda-nos, não com um desfile, mas com uma interessante performance em que o corpo é a esfera central, e o vestuário, interpretado como seu habitat.
Em colaboração com a artista Ana Santos, a designer apresentou o resultado de um estudo relacionado com estruturas tridimensionais e com o vestuário como espaço limiar.






Hello Kitty
, comemorou 35 anos, e fez as delícias de muitos fãs que assistiram ao desfile!
Criações exclusivas de Aleksandar Portic, Aforest Design, Dino Alves, Luís Buchinho, Katty Xiomara, Tenente, Lara Torres, Maria Gambina, Ricardo Preto, Miguel Vieira, Nuno Baltazar, Storytailors, Valentim Quaresma, Alexandra Moura, White Tent, Isilda Pelicano; Anabela Baldaque e Victoria Casal (responsável pela linha de luxo da marca) vestiram a gatinha ícone de gerações.
Um desfile original, que culminou com um cocktail no Garden Club, com champanhe e bolo de aniversario!











Pedro Pedro, apresentou “mulheres urbanas e sexy em tempos de praia”.
Contraste entre laranja e vermelho com tonalidades de azul. Branco, cinza suave.
Malhas de algodão, transparências e recortes. Riscas e lisos.
Silhueta justa, peças coleantes.
Vestidos curtinhos, taieurs calça-casaco. Brilhos e mate. Transparências.






Nuno Gama, trouxe um “homem de Lisboa” moderno e irreverente, conjugando elementos trendy como fatos e camisas, com jeanswear, t-shirts, e casacos com um design bastante apelativo.
Tons vibrantes de rosa e verde, branco integral.
Elementos que nos remetem para a identidade nacional, e…havaianas!
A “reinvenção dos hábitos numa sociedade em metamorfose”.






O show room rebentava pelas costuras para assistir ao espectáculo do “enfant terrible”da moda portuguesa.
A explosão criativa, irreverente e teatral de Dino Alves, era aguardada com expectativa.
Correntes douradas envolviam os modelos.
Nude e azul changeant. Saias douradas e tops de tule.
Malhas tricotadas inesperadas e surpreendentes.
Brilho, exuberância e pura ostentação.
Motivos como chaves, correntes, dobradiças, e o brilho dos metais, sugerem um tesouro guardado.
Tecidos muito trabalhados em volumes novos.











Ricardo Dourado revisita com muito estilo o gunge dos anos 90, resultando uma colecção bastante actual.
Apesar de alguma influência sportswear, destacam-se materiais sofisticados.
Tecidos leves como seda e algodão, coordenados com metalizados.
Vestidos, mini-saias, casacos compridos e leggings.
Cinza e azul. Padrões tingidos. Fechos zipper.
Sapatos compensados, com cunhas vertiginosas.
Peças sobrepostas em renda.






Elegância e sofisticação, são a imagem de marca de Miguel Vieira, que nos
apresentou 'Reflexos'.

Branco, preto, cinza e castanho com apontamentos brilhantes, numa linha clean e despojada. Coordenados de casaco e bermudas ou calças justas para eles; saias-tubo e top ou vestidos, para elas.

No final do desfile, Miguel Vieira acompanha os modelos, que recebem os aplausos com uma taça de champanhe.






São feitos os agradecimentos... e o 'Até breve!'.
Apesar de o evento regressar a Lisboa, a organização deixa a promessa de trazer mais moda a Cascais, com o projeto 'Estoril Fashion Festival', em Julho próximo.

A Moda Lisboa, despede-se em festa!

Comentários

Joana Su disse…
Um "PROPS" para ti no meu blog!

(Excelente trabalho! Quando é que as Revistas de Moda te descobrem?)

Beijinhos
Joana

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